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COMEMORAÇÃO

Entenda como a missão de Defender está no DNA da FAB desde sua criação

Publicado: 2018-01-18 18:30:00
Ministério da Aeronáutica completa 77 anos de criação no dia 20 de janeiro

Primeiro Grupo de Aviação de Caça realizou mais de 440 missões de guerra na ItáliaCriado em 20 de janeiro de 1941, o então Ministério da Aeronáutica – gérmen do atual Comando da Aeronáutica (COMAER) – agregou as missões de Controlar, Defender e Integrar o País, ações que até hoje compõem a identidade da Força Aérea Brasileira (FAB), remetendo ao DNA da instituição, criada há 77 anos.

Defender

As histórias da criação do Ministério da Aeronáutica e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial se confundem. Apenas três anos após o início do conflito entre o Eixo e os Aliados - que foi de 1939 até 1945 - a instituição entrou na guerra, culminando na criação do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA). Comandado pelo então Major Nero Moura, em 1943, o grupo realizou um treinamento preliminar de sete meses nos Estados Unidos.

Com a aeronave escolhida, o P-47 Thunderbolt, os brasileiros desembarcaram na Itália em outubro de 1944 e começaram a combater no mês seguinte. Foram mais de 440 missões de guerra. Os militares que constituíam a unidade eram todos voluntários: esse foi o primeiro critério de Nero Moura para a seleção dos combatentes.

O dia 22 de abril do ano seguinte marcou o maior número de missões realizadas em solo italiano por pilotos brasileiros no conflito: foram 44 missões em um só dia e, por isso, é relembrado até hoje como o Dia da Aviação de Caça.

Aeronaves que atuam na missão de defender: A-1 (dir) e F-5 Um marco relevante na missão de Defender veio na segunda metade da década de 1970, quando o País – por meio da Embraer – fechou uma parceria com a Itália para o desenvolvimento de um caça subsônico ítalo-brasileiro, o AMX. O acordo foi assinado em 1981 e o avião voou pela primeira vez três anos depois, na Itália. No dia 16 de outubro de 1984, o primeiro protótipo brasileiro alçou voo em São José dos Campos (SP) e, após incorporado aos esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB), substituiu os AT-26 Xavante, nas missões de ataque ao solo.

Coexistindo com o AMX – aeronave modernizada em 2013 e que na Força Aérea Brasileira também é conhecido como A-1M – outro importante vetor de defesa aérea foi o caça francês Mirage 2000. Atualmente, além dos A-1M, as aeronaves responsáveis diretamente na missão precípua de Defender são os A-29 Super Tucano e os F-5M.

Futuro caça da FAB é fruto de parceria com a SuéciaDe olho no futuro, a Força Aérea se prepara para receber uma nova aeronave de caça – o Gripen NG - em um projeto que envolve a indústria nacional, coordenada pela Embraer, e a empresa sueca Saab, que participam de um abrangente programa de transferência de tecnologia.

O futuro caça passará a fazer parte da Força Aérea Brasileira nas missões de Defender o cenário de 22 milhões de quilômetros quadrados – a Dimensão 22.